domingo, 25 de maio de 2014

encontros, sustos e histórias: LAGARTO? CAMALEÃO?

Em julho de 2013, bem que Bela e Champ alertaram para alguma coisa estranha no quintal. Latidos e agitação queriam comunicar novidades... Mas foi numa tarde chuvosa que o encontro se deu. Em meio de sustos e de histórias que vou contando agora.

Camaleão? Iguana? não sei...

Em breve estiada, fui dar uma olhadinha pelo quintal, pois Bela e Champ estavam latindo bastante. Foi quando avistei uma cauda na água... Seria um jacaré? 
 Não ousei chegar perto como os cachorros faziam. E, quando Edvaldo chegou do trabalho, uma tarefa: 
retirar o Bichinho da água... 


 Finalmente, o Bichinho conseguiu ser conduzido para o muro sendo ainda fotografado entre os matos.

Tempos depois, apareceu em breve visita no quintal.

Ele ficou conhecido por Bichinho, pois não sei se é um camaleão ou uma iguana. E, não era tão inho assim... pois devia ter perto de 1 metro. Um tanto quanto assustador... 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

EU / Thelma Regina Siqueira Linhares



EU
Thelma Regina Siqueira Linhares

Eu 

Aprendiz da vida. 
Nordestinamente.


terça-feira, 13 de maio de 2014

ROQUE


ROQUE
   Domingo, 27/04/2014, foi o dia em que  ele chegou.
Nasceu em março de uma ninhada de sete filhotes, misto de labrador (mãe) e pastor alemão (pai).


A acolhida e convivência com Bela e Champ, desde então, 
vem sendo construída. 


















O nome Roque, dado pelo papai Edvaldo, numa homenagem a esse outro Roque... já no céu canino.

domingo, 11 de maio de 2014

Mãe / Thelma Regina Siqueira Linhares

 Mãe
Thelma Regina Siqueira Linhares

Mãe
Mãe-geradora
Mãe-adotiva
Mãe-avó
Mãe-tia
Mãe-irmã
Mãe-madrinha
Mãe-madrasta
Mãe-vizinha
... tanto tipo de mãe.
E um só sentimento
AMOR!

www.usinadeletras.com.br em 16/12/2001






Atormentada
Thelma Regina Siqueira Linhares

Como ela está atormentada!... 

Não tanto pela idade - tantos há que com 75 anos estão lúcidos, ativos, felizes! 

Muito mais pela doença depressiva, que, ao longo de sua vida, foi se instalando, variando em aspectos, durabilidade e freqüência. 

Infelizmente, nos últimos anos, tendo sido a mais constante característica de seu existir. 

E como acarreta sofrimentos! Para ela própria e para todos que convivem com ela no seu dia-a-dia. 

Na juventude, já mãe, era a típica do lar. 

Depois, viúva, teve que arcar, sozinha, com a educação de duas filhas, ainda, crianças. Dedicada, embora não soubesse demonstrar a afetividade através de gestos e carinhos. 

Na maturidade, começam a aparecer as primeiras manisfestações da depressão, com mudanças bruscas de humor, cada vez mais frequentes. 

O tempo vai passando numa sucessão contínua de dias, meses e anos, que, vivenciado se materializa, se torna palpável, sofrível. 

Agora, na velhice, mamãe já não sonha. Vive atormentada por pesadelos imaginários, que agitam e entristecem seu cotidiano.

www.usinadeletras.com.br / Crônicas / 27/01/2002


Ela é pernambucana
Thelma Regina Siqueira Linhares

Ela é pernambucana, portanto brasileira. 
E brasileira bem típica: Mulher. 
Pobre. 
Idosa. 
Aposentada. 
Nunca frequentou escola. Lê muito pouco e escreve desenhando o próprio nome. Nascida no interior -Paudalho -, numa época em que as escolas rurais eram raridade, em que meninas pobres não tinham direitos defendidos e que a própria família não valorizava os estudos - saber ler era coisa de ricos. 
Ela é pernambucana, portanto brasileira. 
E brasileira bem típica: Mulher. 
Pobre. 
Idosa. 
Aposentada. 
Adolescente, ainda, migrou para a cidade grande - Recife - a capital pernambucana. Sem qualificação foi trabalhar na casa dos outros. Cozinhar. Lavar. Arrumar. Tomar conta de crianças. Uma maratona diária, mal paga, sem prestígio e sem status. 
Ela é pernambucana, portanto brasileira. 
E brasileira bem típica: Mulher. 
Pobre. 
Idosa. 
Aposentada. 
Há mais de cinqënta anos está ligada a uma mesma família. Sentiu na pele, por décadas, os tabus e preconceitos de ser doméstica. Mas quatro gerações aprenderam a amá-la e respeitá-la pela sabedoria que tira do dia-a-dia e da própria experiência, pois a vida lhe ensinou quase tudo o que sabe. 
Ela é pernambucana, portanto brasileira. 
E brasileira bem típica: Mulher. 
Pobre. 
Idosa. 
Aposentada. 
E que ainda sonha. Com mais que o salário-mínimo na aposentadoria. Com uma casinha. Com a saúde e possibiidades de comprar remédios. Com o respeito a direitos elementares, como por exemplo, subir no ônibus, ao dar, ela própria, sinal de parada. 
Ela é pernambucana, portanto brasiliera. 
E brasileira bem típica: Mulher. 
Pobre. 
Idosa. 
Aposentada. 
E, ainda: Madrinha. 
Mãe de criação. 
Avó de coração. 
Obrigada, Dinha! 
E que Deus a abençoe, eternamente!

www.usinadeletras.com.br / Crônicas / 16/02/2002

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Arte na areia









BELA e CHAMP 
antes da arte na areia.




A chuva, também, faz arte na areia.


Areia lavada usada em construção. 
Areia de rio.

Champ e Bela